31 de dez. de 2007

FELIZ ANO NOVO, FELIZ 2008!


Olá, meus amigos, neste ano de 2007, que já está nas suas últimas horas, posso dizer que foi para mim, um ano de grandes realizações, grandes sonhos se realizaram, entre elas a publicação do meu livro, Pilar da Aldeia Cariri aos Nossos Dias, realizada no dia 03 de novembro, que vinha sonhando com isso a quase quatr anos. Também sorri; decepcionei com algumas pessoas; alegrei-me com outras; fiz outras amizades; convivi com pessoas que até então não estava na minha "roda" de amigos. Sorri, sorri para a vida! Também chorei a perda de pessoas muito importantes para mim, já nesses últimos dias deste ano tão cheio de surpresas desagradáveis, mas também, agradáveis!


Pois é, 2007 está chegando ao fim, mas deixando a certeza de trazer um ano novo repleto de realizações para todos que acreditam na vida, no dom de viver!


FELIZ 2008 PARA TODOS!

26 de dez. de 2007

É PRECISO CORRER RISCOS


É preciso correr riscos. Só entendemos direito o milagre da vida quando deixamos que o inesperado aconteça.Todos os dias Deus nos dá - junto com o sol - um momento em que é possível mudar tudo que nos deixa infelizes.Todos os dias procuramos fingir que não percebemos este momento, que ele não existe, que hoje é igual a ontem será igual a amanhã. Mas, quem presta atenção ao seu dia,descobre o instante mágico. Ele pode estar escondido na hora em que enfiamos a chave na porta pela manhã,no instante de silêncio logo após o jantar, nas mil e uma coisas que nos parecem iguais. Este momento existe - ummomento em que toda a força das estrelas passa por nós,e nos permite fazer milagres.A felicidade às vezes é uma bênção - mas geralmente é uma conquista. O instante mágico do dia nos ajuda a mudar, nos faz ir em busca denossos sonhos. Vamos sofrer, vamos ter momentos difíceis, vamos enfrentar muitas desilusões - mas tudo épassageiro, e não deixa marcas. E, no futuro, podemos olhar para trás com orgulho e fé.Pobre de quem tevemedo de correr os riscos. Porque este talvez não se decepcione nunca, nem tenha desilusões, nem sofra como aqueles que têm um sonho a seguir. Mas quando olhar para trás - porque sempre olhamos para trás - vai escutar seu coração dizendo: "O que fizeste com os milagres que Deus semeou por teus dias? O que fizeste com os talentos que teu Mestre te confiou? Enterraste fundo em uma cova, porque tinhas medo de perdê-los.Então, esta é a tua herança: a certeza de que desperdiçaste tua vida."Pobre de quem escuta estas palavras. Porque então acreditará em milagres,mas os instantes mágicos da vida já terão passado.


(Paulo Coelho)

24 de dez. de 2007

HOJE É NATAL!


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Mais um Natal. Mais um final de ano!Com ele vem o festejo costumeiro.As pessoas andam apressadas pelas ruas... Precisam comprar aquele presente. Nas lojas populares os vendedores tentam atrair clientela no grito.Shopping iluminado com promoções tentadoras.
O 13º deve ser bem empregado, as crianças e os pais precisam de um presente e com um pouco mais de parcimônia talvez dê para fazer um agrado àquelas pessoas tão queridas. O clima propicia à felicidade, Sorrisos contagiantes renovam a esperança refletida nos olhos.
É hora de desejar Feliz Natal e Próspero Ano Novo: Ao filho querido, que só por ter nascido já traz felicidade;Ao Neto adorado, que tem muitos outros Natais pela frente; Aos Pais, que com dedicação mostram o caminho do bem;Ao amigo, que está sempre pronto a lhe ouvir e aconselhar;À toda família, que unida faz a luta menos árdua; Ao Irmão, que as vezes meio distante não percebe quanto é querido;Ao enfermo, que passará no leito de um hospital;Ao mendigo, que tem conhecimento da data apenas pelos enfeites; Ao presidiário, que se redimi de um erro em uma cela fria;Ao descrente, que desconhece o poder de Deus.
É hora de pensar no verdadeiro dono da festa.Seu nascimento assim como sua morte,Foram em prol da humanidade, e esta deve reverenciá-lo.A mensagem que deixou foi – “Amar ao próximo como a ti mesmo”.E isso significa: dar sem esperar recompensa, Fazer análise interior e tentar corrigir as falhas,Perdoar aqueles que te magoaram,Esquecer aquela frase impiedosa e Orar pelos menos favorecidos agradecendo por sua própria vida.
Agindo assim, seu mundo será melhor, não apenas noFestejo de fim de ano, mas por todo o sempre. Felicidades, que o Pai SagradoGuie seus passos,Ilumine seus pensamentos,Controle suas palavras,Afaste os espinhos de seu caminhoE te carregue no colo nos momentos difíceis.

18 de nov. de 2007

Uma cidade precisa de praças?

Com certeza, toda cidade, seja ela qual tamanho for, precisa que seja colocada na sua infra-estrutura, praças.
São elas que dão o tom à rua, embelezando-a, fazendo as pessoas se sentirem alegres; oferecendo, por outro lado aos seus freqüentadores, momentos de relaxamento e descanso, principalmente. Infelizmente, nem todos pensam assim.
Na nossa cidade há praças, que deveriam ser lindas, floridas, arborizadas; no entanto, elas estão totalmente destruídas, descuidadas, abandonadas, sem nenhum trato sequer, o que estão a cada dia ficando esquecidas, despercebidas pelos pilarenses e, principalmente pelos nossos governantes que não conhecem ou fingem desconhecer as benfeitorias que as praças exercem no nosso dia-a-dia.
Precisamos que elas enfeitem a nossa cidade, colorindo o nosso dia-a-dia e nos deixem orgulhosos de sermos filhos desta terra, que antigamente, era referência de arborização nas redondezas.

VERDADEIRAS ESTRELAS COMO VOCÊ

As pessoas só se tornam verdadeiras estrelas,
Quando tem personalidade digna;
Quando lutam pelo seu direito de viver;
Quando agüentam os problemas, sabendo a hora de falar e a hora de escutar;
Quando sabem admitir que estão erradas;
Quando ajudam os outros, sem se importar com a ingratidão;
Quando dão, sem se importar em receber;
Quando lutam por justiça, num mundo tão hipócrita;
Quando mesmo na escuridão, andam em caminhos retos;
Quando sofrem por um amor, mesmo sabendo que ele é impossível;
Quando mesmo tropeçando, correm atrás de sua felicidade;
Quando em uma plantação de ódio, colhem sementes de amor.
Pessoas assim têm o direito de terem sua luz própria,
Porque mesmo escondidas estão sempre brilhando!
(Obrigado, Tefo, por ser meu amigo, meu melhor amigo!)

4 de nov. de 2007

LANÇAMENTO DO LIVRO "PILAR - DA ALDEIA CARIRI AOS NOSSOS DIAS"


O professor Lucimário Augusto lançou ontem à noite, na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio José Lins do Rego, em grande estilo, a segunda edição do livro "Pilar - Da Aldeia Cariri aos Nossos Dias". A cerimônia contou com a presença de amigos, políticos, professores, alunos, religiosos e intelectuais.


DISCURSO DO LANÇAMENTO DO LIVRO “PILAR DA ALDEIA CARIRI AOS NOSSOS DIAS”

As minhas primeiras palavras são, como não podia deixar de ser, de sincero agradecimento ao Fundo de Incentivo à Cultura Augusto dos Anjos, representado na pessoa da Subsecretária de Cultura Daniela Ribeiro que generosamente entendeu patrocinar a 2ª edição do livro, por ter percebido de imediato a importância da obra para este município de Pilar.
Sinto-me muito honrado e feliz por poder apresentar o meu livro nesta Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio José Lins do Rego, estabelecimento onde sou educador há muitos anos.
Dedico esta obra especialmente aos meus pais João Augusto e Terezinha Noberto, incentivadores dos meus estudos; aos meus irmãos Lucilene, Lucinaldo, Lucenir e Luciene e aos meus familiares em geral, pelo apoio.
É grande também o meu reconhecimento à pessoa de Virgínia Veloso, à Vereadora Fátima Coutinho, à Secretária Municipal de Educação Maria Dalva, ao vereador Antonio Ramos, pelo incentivo.
Tenho a noção da importância que o livro Pilar da Aldeia Cariri aos Nossos Dias teve, desde a sua 1ª edição em junho de 2002, na difusão em todos aspectos deste município de Pilar.
É, pois, com orgulho que agradeço ainda, muito reconhecidamente, a todos os que colaboraram direto ou indiretamente para o livro. São, todos eles, testemunhos atentos e afetuosos, que muito me sensibilizaram: a professora Dona Severina Batista, a professora Iranildes Chaves, Pastor Linaldo de Souza Guerra, a professora Izete Ferreira Geriz, a professora Lúcia Alcântara,que, não obstante a intensidade das suas vidas profissionais, se prontificaram a colaborar com o meu livro nas suas duas edições, são igualmente credores da minha homenagem e reconhecimento. Não esquecerei tanta boa vontade e atenção.
Agradeço também as demais pessoas aqui presentes.

Minhas Senhoras e Meus Senhores,
Caros Amigos:


Faz quinze anos que moro em Pilar e desde o que pus os pés nesta terra, encantei-me com a história desta terra de meu pai, João Augusto. Ao chegar aqui em Pilar, senti por parte de seus habitantes certa indiferença sobre a riqueza cultural, histórica, e turística desta cidade; não sei se por falta de interesse ou desconhecimento da grandiosa participação que Pilar tem na história da Paraíba. Convenci-me depois que era optar por falta de conhecimento. Quase que não existia fonte de pesquisa, e isso dificultava que o conhecimento chegasse até aos nossos alunos, professores e ao pilarense em geral. Era preciso levar este conhecimento e foi o que fiz, inicialmente, através de um vídeo “Pilar – de Ontem e de Hoje”, trabalho este realizado pela Prefeitura Municipal de Pilar em 1998. A parti daí vi que aquele instrumento, pelo seu custo elevado, não era o caminho certo de levar a história de Pilar aos nossos alunos. Não desisti da idéia e mais tarde, em 2000, escrevi o livro “Pilar – da Aldeia Cariri à Cidade Educadora”, patrocinado pelo SEBRAE-PB. Continuei persistente no meu objetivo e hoje, sinto-me muito honrado em entregar à comunidade pilarense a segunda edição do livro Pilar – da Aldeia Cariri Aos Nossos Dias, totalmente revisto e atualizado com 166 páginas, patrocinado pelo Fundo de Incentivo à Cultura (FIC) do Governo do Estado da Paraíba.
É maravilhoso escrever sobre Pilar, terra de meu pai. Terra que me seduziu com suas ruas, sua arborização, suas casas e casarões, sua história. História rica e que se fez perpetuar na Paraíba e em todos os recantos deste país e do mundo. Uma história de heróis, de gente sofrida, mas também de gente brava e promissora; história de visitantes e filhos ilustres, eternizados na Política, na História, na Literatura Brasileira. Terra de José Lins do Rego, símbolo maior dos filhos deste torrão, do “cheiro ácido de cajás maduro”, de menino de engenho.
O livro “Pilar – da Aldeia Cariri Aos Nossos Dias” consiste num guia histórico, geográfico e cultural deste município, ideal para estudantes, professores, pesquisadores e estudiosos que como eu foram seduzidos por esta terra rica de memórias.
Num texto envolvente, o livro descreve desde o período em que esta cidade foi habitada pelos índios Cariris; quando foi agraciada com o título internacional de Cidade Educadora pela Associação de Barcelona-Espanha, até os dias atuais.
O livro inicia falando sobre os aspectos geográficos do município de Pilar, e assim continua: aspectos históricos, desde os primeiros habitantes à emancipação política; dos movimentos revolucionários à independência do Brasil e seus heróis.
Lembro as visitas ilustres que esta terra recebeu, em especial a da então Sua Majestade Imperial Dom Pedro II. Nos capítulos seguintes enfatizo o poderio econômico de Pilar junto à Colônia; a fé deste povo, nos aspectos religiosos; o modelo de educação impetrado por Pilar, que ensinou a seus filhos e filhos de outras terras. No capítulo “Filhos Ilustres” tem como destaque o escritor José Lins do Rego, como filho mais ilustre desta terra. Em seguida lembro-me de como eram e como ainda são realizadas as nossas festas populares; as nossas principais manifestações culturais, o esporte e o lazer na Pilar de José Lins. Os símbolos nossos oficiais: a bandeira, o hino e os selos estão destacados no capítulo oitavo. Lembro ainda os governantes municipais do passado e do presente, dando ênfase a outras autoridades constituídas de Pilar. Os indicadores sociais e saúde são destacados no capítulo dez. No capítulo onze, saliento a importância de Pilar como cidade com evocação turística e apresento aos seus filhos dezessete lugares que podem ser considerados como atração turística, e segue, do calendário e roteiro turísticos deste município. Por fim, no capítulo doze, apresento aos filhos desta terra o Título Internacional de Cidades Educadoras conquistado por Pilar na Associação Internacional das Cidades Educadoras, que tem sede na cidade de Barcelona–Espanha e sub-sede em Rosário, Argentina. Pilar foi cidade brasileira pioneira a ser distinguida com esta comenda, seguida da capital gaúcha, Porto Alegre.
É natural falarmos bem da nossa terra natal, e é assim que considero esta terra-mãe que me acolheu, o sertanejo que veio de longe e fez aqui o seu porto, como sempre soube que assim seria pelas profecias de um pai apaixonado por tão bela e hospitaleira terra.
O livro Pilar – da Aldeia Cariri aos Nossos Dias transcende o desejo de que todos os pilarenses aprendam a amar e valorizar casa vez mais esta terra, que a reconheçam como peça importante na história da Paraíba e do Brasil; e que cuidemos muito bem dela e saibamos elevar o nome de Pilar como tão bem o fez o escritor José Lins do Rego. Conhecer esta história é o primeiro passo para isso.
Faz-se necessário acrescentar que, a 1ª edição do livro, datada no ano de 2002, o livro foi editado com o título “Pilar – da Aldeia Cariri à Cidade Educadora.” O referido título foi revisto pelo fato de aquela edição relatar a história deste município até 1999, ano em que a cidade de Pilar recebeu o título de Cidade Educadora pela Associação Internacional das Cidades Educadoras de Barcelona-Espanha. Hoje, cinco anos após àquela publicação, fez-se necessário acompanhar e ampliar esta obra para além daquela data, pois a história é dinâmica e se constrói dia-a-dia; fatos novos surgiram e foi necessário registrá-los, fatos de ontem e até dos nossos dias na contemporaneidade; daí o novo título: “Pilar – da Aldeia Cariri Aos Nossos Dias”.
Entrego, pois, a ti Pilar, esta minha pequena contribuição para que os teus filhos e filhos de outras terras possam te conhecer para te amar e assim, poder te dar seu valor merecido, pois, ninguém ama o desconhecido! E que tu, minha querida Pilar, possas conquistar a tão sonhada ascensão entre as grandes cidades do estado da Paraíba.
Muito obrigado a todos pelo interesse demonstrado nesta edição deste livro.
Muito obrigado pela atenção que me concederam.

3 de nov. de 2007


VALEU A PENA ESPERAR!!!!

Hoje às 19 h, o professor Lucimário Augusto da Silva lança a 2ª Edição do livro "Pilar - da Aldeia Cariri aos Nossos Dias," na quadra da Escola Estadual José Lins do Rego, Pilar-PB.

1 de nov. de 2007

27 de out. de 2007

ENTREVISTA AO JORNALZINHO VERDADE VIVA

A exatamente oito dias para o lançamento do livro do livro “Pilar - Da Aldeia Cariri aos Nossos Dias, o autor, o professor Lucimário Augusto foi entrevistado pelo Jornal Verdade Viva, da Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Virgínio Veloso Borges.
JORNAL VERDADE VIVA – De onde surgiu a iniciativa de escrever sobre Pilar?
PROFº LUCIMÁRIO AUGUSTO – Faz quinze anos que moro em Pilar e há muito tempo encantei-me com a história desta terra de meu pai, João Augusto. Ao chegar aqui em Pilar, senti por parte de seus habitantes certa indiferença sobre a riqueza cultural, histórica, e turística desta cidade; não sei se por falta de interesse ou desconhecimento da grandiosa participação que Pilar tem na história da Paraíba. Preferi optar por falta de conhecimento. Por isso, resolvi levar este conhecimento sobre Pilar, de um modo geral, aos estudantes, professores e ao pilarense, inicialmente, através de um vídeo “Pilar – de Ontem e de Hoje”, trabalho este realizado pela Prefeitura Municipal de Pilar em 1998. A parti daí vi que aquele instrumento era o caminho certo de levar o conhecimento para os pilarenses, entretanto o custo era muito elevado. Não desisti da idéia e mais tarde, em 2000, escrevi o livro “Pilar – da Aldeia Cariri à Cidade Educadora”, com 58 páginas, patrocinado pelo SEBRAE-PB. Continuei persistente no meu objetivo e no próximo dia 03 de novembro, sinto-me muito honrado em entregar à comunidade pilarense a segunda edição do livro Pilar – da Aldeia Cariri Aos Nossos Dias, totalmente revisto e atualizado com 166 páginas, patrocinado pelo Fundo de Incentivo à Cultura (FIC) do Governo do Estado da Paraíba.

JORNAL VERDADE VIVA – Em que se baseia o livro “Pilar – Da Aldeia Cariri Aos Nossos Dias?
LUCIMÁRIO AUGUSTO – O livro “Pilar – Da Aldeia Cariri Aos Nossos Dias é um guia histórico, geográfico e cultural deste município, ideal para estudantes, professores, pesquisadores e estudiosos que como eu foram seduzidos por esta terra rica de memórias. Num texto envolvente, o livro descreve desde o período em que esta cidade foi habitada pelos índios Cariris; quando foi agraciada com o título internacional de Cidade Educadora pela Associação de Barcelona-Espanha até os dias atuais.

JORNAL VERDADE VIVA – Quais foram as fontes de conhecimentos que o autor teve?

PROFº LUCIMÁRIO AUGUSTO – Inicialmente fiz uma clipagem de reportagens e matérias sobre o município de Pilar de diversos jornais; entrevistei habitantes locais (idosos, professores, estudiosos); professores universitários, além de fazer uma vasta pesquisa em livros e internet.

JORNAL VERDADE VIVA – Para constituir o livro, o autor teve algum apoio? Quais?

PROFº LUCIMÁRIO AUGUSTO – Nesta segunda edição tive o apoio financeiro do Fundo de Incentivo à Cultura – FIC, além do apoio moral dos familiares e amigos.

JORNAL VERDADE VIVA – Que mensagem ou conselho você deixaria para os jovens de nossa cidade?

PROFº LUCIMÁRIO AUGUSTO – Jovens pilarenses, valorizem a nossa Pilar, terra tão promissora, como tão bem fez o pilarense ilustre José Lins do Rego. E que não deixemos esta história ser esquecida com o tempo, que seja passada de geração a geração.

19 de out. de 2007

"PILAR - DA ALDEIA CARIRI AOS NOSSOS DIAS"

A segunda edição do livro "Pilar - da Aldeia Cariri Aos Nossos Dias, do Professor Lucimário Augusto da Silva, será lançado no dia 03 de novembro, na Quadra da Escola Estadual José Lins do Rego

O livro consiste num guia histórico, geográfico e cultural deste município, ideal para estudantes, professores, pesquisadores e estudiosos que como eu foram seduzidos por esta terra rica de memórias.
Num texto envolvente, o livro descreve desde o período em que esta cidade foi habitada pelos índios Cariris, até os dias atuais, quando foi agraciada com o título internacional de Cidade Educadora pela Associação de Barcelona-Espanha.
A obra inicia falando sobre os aspectos geográficos do município de Pilar, e assim continua: aspectos históricos, desde os primeiros habitantes à emancipação política; dos movimentos revolucionários à independência do Brasil e seus heróis. Lembro as visitas ilustres que esta terra recebeu, em especial a do então Sua Majestade Imperial Dom Pedro II. Nos capítulos seguintes enfatizo o poderio econômico junto à Colônia; a fé deste povo, nos aspectos religiosos; o modelo de educação impetrado por Pilar, que ensinou a seus filhos e filhos de outras terras. No capítulo “Filhos Ilustres” tem como destaque o escritor José Lins do Rego, como filho mais ilustre desta terra. Em seguida lembro de como eram e como ainda são realizadas as nossas festas populares; as nossas principais manifestações culturais, o esporte e o lazer na Pilar de José Lins. Os símbolos municipais: a bandeira, o hino e os selos estão destacados no capítulo oitavo. Lembro ainda os governantes municipais do passado e do presente, dando ênfase a outras autoridades constituídas de Pilar. Os indicadores sociais e saúde no capítulo dez. No capítulo onze, saliento a importância de Pilar como cidade com evocação turística e apresento aos seus filhos dezessete lugares que podem ser considerados como atração turística, e segue, do calendário e roteiro turísticos deste município.Por fim, no capítulo doze apresento aos filhos desta terra o Título Internacional de Cidades Educadoras conquistado por Pilar na Associação Internacional das Cidades Educadoras, que tem sede na cidade de Barcelona–Espanha e sub-sede em Rosário, Argentina.
Pilar foi cidade brasileira pioneira a ser distinguida com esta comenda, seguida da capital gaúcha, Porto Alegre.É natural falarmos bem da nossa terra natal, e é assim que considero esta terra-mãe que acolheu o sertanejo que veio de longe e fez aqui o seu porto, como sempre soube que assim seria pelas profecias de um pai apaixonado por tão bela e hospitaleira terra.
O livro transcende o desejo de que todos os pilarenses aprendam a amar e valorizar casa vez mais esta terra, que a reconheça como parte importante da história da Paraíba e do Brasil; e que cuidemos muito bem dela e saibamos elevar o nome de Pilar como tão bem o fez o escritor José Lins do Rego.
Conhecer esta história é o primeiro passo para isso.Entrego, pois, a ti Pilar, esta minha pequena contribuição para a tua tão sonhada ascensão entre as grandes cidades do estado da Paraíba.
Faz-se necessário acrescentar que, a 1ª edição do livro, datada no ano de 2002, o livro foi editado com o título “Pilar – da Aldeia Cariri à Cidade Educadora.” O referido título foi revisto pelo fato de aquela edição relatar a história deste município até 1999, ano em que a cidade de Pilar recebeu o título de Cidade Educadora pela Associação Internacional das Cidades Educadoras de Barcelona-Espanha. Hoje, cinco anos após àquela publicação, fez-se necessário acompanhar e ampliar a história de Pilar, além daquela data, pois a história é dinâmica e se constrói dia-a-dia; fatos novos surgiram e foi necessário registrá-los, fatos de ontem e até dos nossos dias na contemporaneidade; daí o novo título: “Pilar – da Aldeia Cariri Aos Nossos Dias”.
E que este livro em homenagem à nossa maravilhosa Pilar, toque o coração dos nossos governantes, quando se diz respeito à sua gloriosa história, seus filhos, sua gente. E que ela seja o ponto de partida para conhecer a história desta cidade tão promissora, mas esquecida na história da Paraíba. Que este livro possa penetrar no coração das pessoas que esconderam até então o verdadeiro valor que Pilar tem e que este município possa ter a tão sonhada ascensão entre as grandes cidades do estado da Paraíba.

13 de out. de 2007

12 de out. de 2007

8 de out. de 2007

ORAÇÃO POR PACIÊNCIA


Senhor!

Fortalece-nos a fé para que a paciência esteja conosco.
Por tua paciência, vivemos.
Por tua paciência, caminhamos.]
Auxilia-nos, por misericórda, a aprender tolerância, a fim de que estejamos em tua paz.
É por tua paciência que a esperança nos ilumina e a compreensão que nos levanta no íntimo da alma.
Agradecemos todos os dons de que nos enriqueces a vida, mas te rogamos nos resguarde a paciência de uns para com os outros, para que estejamos contigo, tanto quanto estás conosco, hoje e sempre.
EMANUEL

(Francisco Cândido Xavier)

PRECE!


Para qualquer comentimento que exija decisão, coragem, equilíbrio, definição, valor, humildade. estoicismo, resignação, recorre à prece, mergulhando, na reflexão, o pensamento, e haurirás, os recursos preciosos para a vitória em qualquer situação, sob qual seja o impositivo.

(Joanna de Ângelis, Após a Tempestade, p. 55-57)

6 de out. de 2007

Se eu fosse...


Se eu fosse uma hora do dia, meia-noite.
Se eu fosse um astro, Sol.
Se eu fosse uma direção, Leste, (onde o sol se põe).
Se eu fosse um móvel, sofá.
Se eu fosse um líquido, água.
Se eu fosse uma pedra, pérola (negra).
Se eu fosse uma árvore, carvalho.
Se eu fosse um fruto, maçã.
Se eu fosse um pecado, ira.
Se eu fosse um clima, frio.
Se eu fosse uma flor, cravo.
Se eu fosse um instrumento musical, baixo.
Se eu fosse um elemento, água.
Se eu fosse uma cor, azul ou verde.
Se eu fosse um animal, águia.
Se eu fosse um som, passos.
Se eu fosse uma música, Palavras de um futuro bom. Jota Quest.
Se eu fosse um sentimento, afeto.
Se eu fosse um livro, O Alquimista.
Se eu fosse uma comida, pudim.
Se eu fosse um lugar, uma serra.
Se eu fosse um gosto, salgado.
Se eu fosse um cheiro, de flores.
Se eu fosse uma palavra, pureza.
Se eu fosse um verbo, Estar.
Se eu fosse um objeto, carro.
Se eu fosse uma peça de roupa, cueca mesmo.
Se eu fosse uma parte do corpo, olhos.
Se eu fosse uma expressão facial, carência.
Se eu fosse um personagem de HQ, Anjo (dos X-Men, sempre adorei esse personagem).
Se eu fosse um filme, Regras da Atração.
Se eu fosse uma forma, quadrado (tem as medidas certas e a linha perfeita).
Se eu fosse um número, 9.
Se eu fosse uma estação, outono.
Se eu fosse uma frase, seria: “Não posso concordar com o que disse, mas defenderei até a morte o direto de você dizer”.

2 de out. de 2007

Obrigado meus amigos!

Obrigado a todos os meus amigos que lembraram do meu aniversário no último dia 25, seja pelas felicitações pessoalmente, por telefone, mensagem de orkut, etc. É com essas pequenas ações que acreditamos ainda no valor das pessoas.

Muito obrigado!
Mário Skol!!!!!!!!!

14 de set. de 2007

HOJE, A CIDADE DE PILAR ESTÁ EM FESTA!!!!!

PELO MENOS PARA OS QUE A AMAM E A RESPEITAM



HÁ EXATAMENTE 249 ANOS A VILA DE PILAR FOI EMANCIPADA!


É maravilhoso escrever sobre Pilar, terra de meu pai. Terra que me seduziu com suas ruas, sua arborização, ruas casas e casarões, sua história. História rica e que se fez perpetuar na Paraíba e em todos os recantos deste país e do mundo. Uma história de heróis, de gente sofrida, mas também de gente brava e promissora; história de visitantes e filhos ilustres, eternizados na Política, na História, na Literatura Brasileira. Terra de José Lins do Rego, símbolo maior dos filhos deste torrão, do “cheiro ácido de cajás maduro”, de menino de engenho.
O encanto do ouro se foi e a rica indústria açucareira também; contudo resta a ti, Pilar tuas ruas serenas, tardes fagueiras e teu povo hospitaleiro. Resta ainda a ti, teu famoso lugar guardado na história da Paraíba.
É natural falarmos bem da nossa terra natal, e é assim que considero esta terra-mãe que acolheu o sertanejo que veio de longe e fez aqui o seu porto, como sempre soube que assim seria pelas profecias de um pai apaixonado por tão bela e hospitaleira terra. O livro transcende o desejo de que todos os pilarenses aprendam a amar e valorizar casa vez mais esta terra, que a reconheçam como parte importante da história da Paraíba e do Brasil; e que cuidemos muito bem dela e saibamos elevar o nome de Pilar como tão bem o fez o escritor José Lins do Rego.

Conhecer esta história é o primeiro passo para isso.

A história da cidade de Pilar começou assim...

Decorridos vinte anos do início da colonização, em 1605, a Paraíba prosperava, expandindo a penetração pelos vales férteis do litoral e da mata, valorizando-se, assim, as suas imensas possibilidades que atraiam as iniciativas dos colonizados, as quais foram salientadas em livros. Segundo o historiador Luís Pinto, “a cana-de-açúcar foi fonte econômica principal no início da colonização da Capitania Real da Paraíba, ocupando o terceiro lugar em grandeza e riquezas, depois da Capitania de Pernambuco e Bahia. A prova da ascensão da cana é que em 1634, a Paraíba já contava então com dezoito engenhos de açúcar”. Às margens do rio São Domingos, hoje Paraíba, foram construídos engenhos que até hoje existem em ruínas. Posteriormente, com o auxílio da Coroa, formaram-se as bandeiras para conquistar o sertão e catequizar os índios da Confederação dos Cariris.
Foi nesse contexto histórico em que se deu a povoação do município de Pilar e fê-la ser conhecida no cenário paraibano como a primeira vila a surgir no estado na época colonial do Brasil, a 05 de janeiro de 1765, lei decretada pelo Juiz de Foro Dr. Miguel Cardoso Castelo Branco.
A povoação iniciada em fins do século XVI marcou a colonização holandesa na Paraíba, quando os batavos ali encontraram as primeiras fazendas de criação de gado, pertencentes a Jerônimo Cavalcanti de Albuquerque, nas proximidades do Engenho Itapuá.
O historiador José Augusto de Brito afirma que, “após a expulsão dos holandeses, apressa-se a conquista para o interior. A primeira bandeira chefiada pelo capitão-mor Teodósio de Oliveira Ledo, passando pela região do Pilar, vai seguindo o São Domingos (rio Paraíba) em demanda do rio Piranhas.”
Logo depois, os jesuítas espanhóis vindos de Pernambuco criam as missões de Fagundes.
As missões eram aldeamentos fundados pelos padres católicos para catequizar os povos indígenas, que já habitavam as cercanias de Pilar, no final do século XVI. Nelas, os índios eram separados de suas comunidades originais. As casas eram construídas na frente da igreja. A casa dos jesuítas ficava ao lado da igreja, de onde se podia observar toda a aldeia. O ritmo da vida era marcado pelo sino da igreja: hora de despertar, de orar, de trabalhar, de descansar, de almoçar, etc.
No interior de cada missão jesuítica havia uma pequena praça onde se erguiam a igreja, a escola e o cemitério. Sua proteção contra ataques externos era feita por uma paliçada e um fosso.
Nos aldeamentos jesuíticos os índios
eram educados para viver como cristãos. Essa educação significava uma imposição forçada de outra cultura, a cristã. Os jesuítas se valiam de aspectos da cultura nativa, especialmente a língua, para se fazerem compreender e se aproximarem mais dos indígenas. Esta ação incrementava a destribalização e violentava aspectos fundamentais da vida e da mentalidade dos nativos, como o trabalho na lavoura, atividade que consideravam exclusivamente femininas. Além da educação religiosa, os índios eram iniciados na prática de atividades profissionais como a carpintaria e a tecelagem.
Do ponto de vista dos jesuítas, a destruição da cultura indígena simbolizava o sucesso dos aldeamentos e da política metropolitana inspirada por eles. Os religiosos argumentavam que as aldeias não só protegiam os nativos da escravidão e facilitavam sua conversão, mas também forneciam uma força militar auxiliar para ser usada contra tribos hostis, intrusos estrangeiros e escravos bêbados. Entretanto, os efeitos dessa política eram tão agressivos e aniquiladores da identidade nativa que, não raro, os índios preferiam trabalhar com os colonos, apesar de serem atividades mais rigorosas, pois estes pouco se envolviam com seus valores, deixando-os mais livres.
No entanto as missões de Fagundes não obtiveram qualquer êxito, dada a proximidade dos tapuias, que fustigavam a região. Por esse motivo, em 1670, fundam a aldeia missão dos índios cariris de Pilar, que era o divisor entre as essas tribos e os tapuias, deixando alguns missionários a serra do Bodopitá, região de Fagundes, vêm aldear-se em Pilar, levando o local assumir característica de povoado.
A cultura indígena predominava entre eles, misturando-se à catequese e à doutrina jesuítica. Mais tarde, em 1746, esses missionários liderados pelo capuchinho italiano Frei Francisco Antonio Maria de Modena, edificam uma igreja em estilo barroco simples e a nomeia como Convento de Nossa Senhora Del Pilar, com imagem dessa Santa e de São Fidélis, trazidos por aquele missionário da Espanha, para quem mandou preparar um nicho. Até 1904, ainda existiam os escombros dessa velha igreja em frente à Matriz. Vieram também com aqueles missionários, outros religiosos, uma guarda espanhola, vários índios já doutrinados e alguns aventureiros espanhóis atraídos pela lavra do ouro então existente, no lado direito do Paraíba, precisamente onde se localiza a comunidade de Baixa Verde, passando a abrigar um bom número de habitantes. Esse episódio deve ter acontecido durante o domínio da Espanha sobre a Coroa portuguesa. Nessa época, o município de Pilar tinha uma superfície de 2.280 km2.
Esses missionários fundaram um colégio para ensinar e doutrinar a população cariri que aquela altura não era pequena, porque ocorriam levas de índios oriundos de Açu. Essas pessoas eram empregadas parte na lavoura do ouro, parte da agricultura de milho e mandioca.
Esse colégio foi considerado o primeiro marco de desenvolvimento do município que apresentava um avançado progresso no estado. No local, onde foi construída a Escola Estadual de Educação Infantil Dr. José Maria, ficava uma das salas do convento.
Ainda segundo o escritor e historiador José Augusto de Brito, “o povoado criado às margens do Paraíba desenvolveu-se com certa tranqüilidade. A fertilidade das terras para a criação do gado e agricultura, o trabalho das minas, aliados às florestas ricas em caça, a psicosidade dos rios e à índole pacata dos habitantes foram propícios ao rápido crescimento do aglomerado humano”. Nesse período deu-se também a construção de casas de taipa e telhas, já que a Vila contava com 965 habitantes.
Só em 14 de setembro de 1758, D. Maria I, através de Carta Régia, eleva o povoado à categoria de Vila, batizando-a como Vila do Pilar dos Cariris de Baixo, em homenagem à padroeira espanhola.
No final do século XVIII, era notada na Vila próspera do Pilar uma definição de urbanização: as ruas ainda não calçadas, já apresentavam prédios definidos, como a velha igreja matriz, a Casa de Câmara e Cadeia e o Sobrado do Comendador Quincas Napoleão, num planejamento característico de vilas portuguesas.
Pilar foi Distrito de Paz em l827. Em 06 de julho de l854, a divisão jurisdicional da província a elegia como Comarca da 2a Entrância pelo art. 3o da Lei Provincial 27, compreendendo Ingá e Campina Grande. Esta comarca era tão extensa que tinha por limites as da Capital e Pombal, sendo conhecida nas crônicas régias pela denominação de Nossa Senhora Del Pilar do Baixo Cariri. Atualmente a Comarca de Pilar atende também os municípios de São Miguel do Taipú e São José dos Ramos.
Em 1881, a Lei Provincial 727, de 01 de outubro, transfere a sede do município de Pilar para Itabaiana, passando a denominar-se Vila de Itabaiana do Pilar, situação que se estendeu até o dia 08 de outubro de l855, quando a Lei nº 800 revogou o ato de transferência da sede.
Em 15 de novembro de 1838, pelo Decreto-lei 1.164, Pilar foi elevado à categoria de cidade, quando uma Lei Federal organizou o quadro territorial do Estado passando as sedes dos municípios a ter a categoria de cidade e sede da Comarca, e vem influindo até então, para o progresso do estado, através de sua farta riqueza agrícola e pastoril.
No mês de julho do ano de 1860, a cidade de Pilar recebe a visita do Presidente da Província Luiz Antônio da Silva Nunes.
A história deste município é marcada pelos desmembramentos do seu município: Itabaiana, l89l; Cruz do Espírito Santo, l896; Gurinhém, l858; Juripiranga, l96l; Caldas Brandão, l965 e São José dos Ramos, l994.
Em 0l de junho de l90l, Pilar dá berço a um dos maiores escritores da literatura brasileira, José Lins do Rego Cavalcanti, que levaria mais tarde esta cidade ao conhecimento internacional com a publicação do primeiro livro, em l932, Menino de Engenho, seguido de onze romances, crônicas, estórias infantis, ensaios e conferências.
Em l951, é festejado com muito entusiasmo em Pilar, o cinqüentenário desse Escritor. Dentro das solenidades alusivas ao evento é inaugurado pelo próprio José Lins do Rego, seu busto na Praça João Pessoa. Participaram também do evento celebridades como os escritores Gilberto Freyre, Rachel de Queiroz, José Américo de Almeida e o então prefeito de João Pessoa, Apolônio Sales de Miranda.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico da Paraíba – IPHAEP, através do decreto 8.625 de 26 de agosto de l980, tombou a cidade para preservação dos seus monumentos históricos.
Em l999, Pilar é recebida como membro da Associação Internacional das Cidades Educadoras, com sede em Barcelona, Espanha e sub-sede em Rosário, Argentina.
Em 03 de junho de 2001, em alusão ao Centenário de Nascimento do Escritor José Lins do Rego, foi reinaugurado o busto dele, localizado na Praça João Pessoa, pelas filhas do escritor, Maria Elisabeth, Maria da Glória e Maria Christina, pelo então prefeito da cidade, José Benício de Araújo Filho, alguns vereadores e outras autoridades que se fizeram presentes ao evento.
Ainda em alusão à data, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos lançou um selo comemorativo a nível nacional, idealizado pela artista Valéria Faria.
Os filhos desta terra, Pilar, sempre participaram diretamente de movimentos revolucionários, principalmente os liberais, aqueles favoráveis à liberdade política, civil e econômica, todos de cunho nativista. Foi o que aconteceu em Pilar durante a Revolução Pernambucana de 1817, a Confederação do Equador, a Revolução Praieira e a Revolta de Quebra Quilos. Nessas revoluções se destacaram Pilar, Arruda Câmara, Francisco Costa Medeiros e o vigário da cidade, o padre Antonio Pereira de Albuquerque.
Devido a grande importância que Pilar tinha para a metrópole, foi visitada por pessoas ilustres. Entre elas destacam-se D. Pedro II, Imperador do Brasil; o então Presidente da Província Luiz Antônio da Silva Nunes, o então Presidente da Republica Venceslau Brás; os escritores José Américo de Almeida, Rachel de Queiroz, Gilberto Freire e o próprio escritor, José Lins do Rego, em l95l, última visita do escritor à terra natal.

Nossas riquezas materiais

Inicialmente, Pilar teve como maior fonte de riqueza o ouro, e fez habitar o povoado. A estratificação sistemática aurífera ocorreu na região até l758, quando essa atividade foi proibida pelo Governador da Metrópole, devido à falta de braços na região para a agricultura da cana-de-açúcar. Assim, o cultivo dessa atividade assumia então, o caráter de ser a principal atividade econômica, elegendo Pilar um dos primeiros pontos de penetração para o interior.
Naquela época, Pilar possuía grandes extensões de terras que abrangiam parte do Brejo, da Caatinga e da Várzea; era também possuidora de imensos canaviais que alimentavam os inúmeros engenhos que povoavam a várzea do rio Paraíba, fazendo a Vila destacar-se entre poucas na Província como grande centralizadora de bens comerciais, prestação de serviços e outras atividades econômicas.
A indústria açucareira trouxe grandes prestígios esta cidade, em virtude dos inúmeros engenhos de cana-de-açúcar distribuídos pelas várzeas do seu território, a ser honrada com a visita do Imperador D. Pedro II, em 1859.
Em l828, o Governo da metrópole autoriza a criação de uma feira semanal na Vila do Pilar, já que ela se desenvolvia sob o impulso da indústria açucareira, somada à grande produção do algodão, o desenvolvimento da pecuária, produção de aguardente e farináceos, e expansão de um comércio com lojas de tecidos, joalharias, padarias e sapatarias, que eram em partes de fabricação local.
Esse desenvolvimento trouxe à Vila do Pilar em l883, serviços ferroviários. A linha que originalmente unia a estação de Brum, no Recife, a Pureza, próximo à divisa entre Pernambuco e Paraíba, foi aberta de 1881 a 1883 pela a GWBCL - The Great Western do Brazil Railway Company Limited, antiga Estrada de Ferro The Conde d’Eu Railway Company, também organizada com capitais ingleses que tinha a posse e a concessão da E. F. Recife ao Limoeiro. Esta linha avançou até Pilar, na antiga E. F. Conde D'Eu, incorporada à GW em 1901, onde sua linha, aberta em 1883, entre outros ramais, avançava até Nova Cruz, já no Rio Grande do Norte e da E. F. Natal a Nova Cruz, que também passou à GW, na mesma época. Para ligar estas duas últimas, a GW construiu em 1904 um trecho de 45 km, formando então o que veio a ser chamado de Linha Norte. A ferrovia era um ramal Pilar-PB a Timbaúba-PE, na seqüência dos esforços dos Ministros do Império Diogo Velho e o deputado Anísio Salatiel, e que se desenvolveria no futuro em direção a Ingá, transformando Pilar numa das vilas mais prósperas da região, com grande prestígio na Província.Quando ocorreu a venda da GW para a Rede Ferroviária do Nordeste, no entanto, o trecho do RN já não mais pertencia à GW, mas foi incorporado à RFN, e em 1957 tudo isso foi uma das formadoras da RFFSA.
A linha está ativa até hoje sob o controle da CFN, que obteve a concessão da malha Nordeste em 1996, mas trens de passageiros não circulam mais por essa linha desde os anos 1980.
A cultura do algodão também se desenvolveu, destacando o município de Pilar como um dos grandes produtores na região, já que esta atividade se constituía em importantes atividades agrícolas da economia colonial.
A vida social, política e econômica estava concentrada nos engenhos, deles saindo os que se projetavam na vida administrativa, religiosa e política. Foram esses engenhos que deram origem a uma aristocracia patriarcalista, advinda de ilustres famílias pernambucanas, notadamente os descendentes do famoso mameluco Jerônimo de Albuquerque, surgido numa elite que se destacaria no cenário paraibano.
Pilar se caracterizava como o centro de atividades comerciais, morando nela os comerciantes e prestadores de serviços, justificando-se, assim a existência de edificações homogêneas em toda a Vila. Mantinha relações comerciais com a Capital, Itabaiana, Recife, como também, com as demais povoações da vizinhança. Em virtude de seu poderio econômico, gozava de grandes prestígios na Província, sobretudo pela participação de seus filhos nos setores político e social.
A sociedade rural era muita fechada, havendo grandes festas nos engenhos existentes, quando apenas se reuniam proprietários ligados por laços familiares e de tradicional amizade. Essa sociedade pouco participava da vida da Sede, a não ser com o objetivo de ir às missas aos domingos, ou quando ia fazer compras no comércio local. Enquanto que a sociedade urbana gozava de tradicionais bailes na Casa de Câmara, que era famoso pela elegância das damas e pela nobreza dos cavalheiros presentes.
O surgimento das usinas de açúcar e conseqüentemente o declínio dos engenhos, nas primeiras décadas do século XX, completando o ciclo de evolução tecnológica engenhos-bangüês, engenhos-centrais, usinas; o prolongamento da estrada de ferro para os centros de produção algodoeira do sertão, afetando consideravelmente as atividades comerciais da vila; como também a criação de novos municípios autônomos, contribuiu para o declínio do município, trazendo grandes transformações na sua estrutura política, econômica e social. O progresso da cidade parou nos anos 30 a 40, onde o algodão e cana-de-açúcar predominavam.
Atualmente, o suporte econômico do município de Pilar é a agricultura, destacando a monocultura da cana-de-açúcar, em forma de plantation, cultivada pelos latifundiários e levada para usinas de outros municípios. Destaca-se também o cultivo de abacaxi, mandioca, batata doce, amendoim, manga, feijão, coco da baía, banana, laranja e milho. Essa produção faz com que as lavouras permanentes e temporárias respondem a 29,30% da ocupação do solo pilarense.
Nos produtos de extração vegetal destaca-se a lenha e a castanha de caju.
Os produtos de origem animal são citados o leite, ovos de galinha e mel de abelha.
A pecuária apresenta-se com um desenvolvimento muito bom com a criação de bovinos, seguido de suíno, eqüino, asinino, muar, ovino, galinhas, galos, frangos, frangas e pintos e caprinos.
No setor industrial, o município se encontra em fase desenvolvimento, possuindo atualmente algumas pequenas indústrias do ramo alimentício, com destaque para Natural Gurt, Leite La Muca, que se destacam na fabricação de iogurte e de queijos.
A população pilarense dedica-se às mais diversas ocupações; algumas trabalham na agricultura e na pecuária; outras no comércio; nas repartições estaduais ou na prefeitura.
O comércio local aos poucos se desenvolve já apresentando butiques (03), supermercados (05), mercearias (03), farmácias (03), casa lotérica (01), bancos (Banco do Brasil, 30-0l-l983; Banco Postal/ Bradesco), Multibank, financeiras, loja de material de construção (02), posto de combustível, lojas de móveis e de eletrodomésticos (02), salões de beleza (06), abatedouros de aves (02), posto de coleta para análises clínicas, bares (05), restaurantes (03), panificadoras (03), lanchonetes (05), funerária, armarinhos, locadoras de CDs e DVDs, escola de informática, lan house e pequenos estabelecimentos comerciais: fiteiros (09), ambulantes (05), triller (02).
Pilar mantém transações comerciais com João Pessoa, Itabaiana São Miguel do Taipú e Sapé. O município possui uma linha de ônibus intermunicipal em trânsito, fazendo o percurso João Pessoa–Pilar. Interliga o município as rodovias PB–042, PB–048, PB-082.
Um trem de cargas da Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima – RFFSA faz o percurso de Cabedelo ao Sertão. Essa Rede foi criada no governo de Juscelino Kubitschek, através da Lei 3.115, de l6/03/l957, pela qual foram incorporadas todas as estradas de ferro de propriedade da União, tendo como sua subordinada, a Rede Ferroviária do Nordeste, abrangendo os estados da região. Os trens de passageiros que outrora funcionavam, foram extintos em l980.
Em Pilar há vários terminais telefônicos instalados, uma agência dos correios e uma difusora, a Verdes Mares.

Nossa religiosidade

Nos primeiros momentos da colonização, Pilar se mostrou tradicionalmente católica, com a catequese dos índios pelos jesuítas espanhóis e tomando forma definitiva com a vinda do capuchinho italiano Frei Francisco Antônio Maria de Modena. A fé católica foi ganhando espaço quando Modena presenteou o povoado com as imagens de Nossa Senhora Del Pilar e de São Fidélis. Ergueu um convento e em l746, edificou uma rica igreja de estilo barroco simples, que levou o nome da padroeira espanhola, originando o nome da cidade de Pilar. Infelizmente, essa igreja já não existe; a alguns metros de suas ruínas, foi edificada a atual Matriz, na segunda metade do século XIX.
A freguesia de Nossa Senhora do Pilar foi criada em 1º de outubro de 1765, em execução ao alvará de 08 de maio de 1758.
A Paróquia de Nossa Senhora da Conceição do Pilar foi criada em 0l de outubro de 1899, já na administração do primeiro bispo da Paraíba, Dom Adauto Aurélio de Miranda Henrique. O Padre José Ramalho foi o primeiro vigário desta paróquia e sucedido pelos seguintes religiosos: Padre José Apolinário da Silva, Padre Manoel Gomes de Andrade, Padre Geraldo Pennoch, Padre Cláudio Sartori, Padre Carlos Antonio de Sousa Maurício, Padre Jaelson Alves de Andrade, Padre José Carlos Serafim, Padre Wancelei Cunha de Oliveira. Atualmente, os católicos pilarenses são assistidos pelo Padre Pedro Mascena Filho.
Até então, seus habitantes sempre se honraram dessa religiosidade, comemorando as principais datas religiosas, principalmente a da Padroeira da cidade, que inicialmente era comemorada no mês de janeiro, com grande demonstração de fé, onde se reuniam parentes e amigos.
A festa da Padroeira de Nossa Senhora Del Pilar era assim realizada: o primeiro ato dessa festa religiosa era a missa, cantada às dez horas em latim e entoada por moças e rapazes da cidade. Encerrando a missa, já ficava a programação para a procissão, que saía da igreja percorrendo as principais ruas da cidade, acompanhadas de muitos fiéis que traziam a imagem de Nossa Senhora Del Pilar num andor ornamentado, levado pelos homens, enquanto as mulheres cantavam. A procissão era encerrada com a bênção do santíssimo sacramento.
Atualmente, a festa da padroeira é comemorada na segunda semana do mês de outubro, ainda com o mesmo brilhantismo de antigamente. Durante a semana festiva são realizados novenários, missas na matriz e procissão pelas principais avenidas da cidade, além da parte social da festa, realizada na Praça do Povo ou no Ginásio Poliesportivo Municipal.
Os primeiros grupos evangélicos que aqui chegaram foram os Batistas. Eles não se estabeleceram na Sede, mas em comunidades, já quem os receberam de bons grados foram os camponeses. Então, através das localidades de Coitezeiras, do Engenho Maravalha, Recreio, esses camponeses começaram a se envolver com a fé cristã evangélica. A partir primeiramente dessas conversões, começaram as perseguições, onde os irmãos Batistas eram proibidos de andar nas calçadas.

Nossa educação

O município de Pilar destacou-se na história da Paraíba também pelo seu modelo de educação, ficando conhecido na região como grande centro educacional.
Em 04 de fevereiro de l822 foi criada a Escola Pública Primária e um ano depois, em 25 de novembro, criou-se a cadeira de Latim, ministrada pelo Professor Demétrio Vasco de Toledo que naquela época contava apenas com dezoito anos. Este professor mais tarde funda em Pilar uma modelar casa de Ensino, o Colégio do Professor Demétrio Vasco de Toledo, que muito contribuiu para o desenvolvimento cultural desta cidade.
Políticos, magistrados, industriais, sacerdotes, professores e agricultores estudaram nesse conceituado estabelecimento de ensino. Entre tantos podemos citar: José Bezerra, Manoel Borba, senadores pernambucanos; os desembargadores Santos Estanislau e José Lopes Pereira; o bispo D. Manuel Rodrigues Paiva; o sanitarista Flávio Maroja; os pedagogos Xavier Júnior, João Lopes Pereira, Lourenço Bezerra Vieira de Melo, Caldas Brandão, Paulo Hispácio; o Bispo Dr. José Maria, entre outros. Com o passar dos a nos, essa conceituada Escola foi fechada.
Atualmente o município de Pilar possui 17 escolas: ESCOLAS MUNICIPAIS: ZONA URBANA: Esc. Munic. de Educ. Infan. E Ens. Fund. Virgínio Veloso Borges; Escola Reunida Noturna Municipal; Esc. Munic. de Educ. Inf. e Ens. Fund. Manoel Alves De Araújo; Esc. Munic. de Educ. Inf. e Ens. Fund. Augusto Mousinho de Brito; ESCOLAS PARTICULARES:Instituto O Pequeno Sábio; Instituto Batista Edward Trott. Instituto Pinóquio; ESCOLAS ESTADUAIS: Esc. Est. de Ensino Fundamental e Médio José Lins do Rego, Esc. Est. de Educação Infantil Dr. José Maria.

Nossos filhos ilustres

O município de Pilar foi berço de gente importante que fez e ainda continua fazendo história na Paraíba, entre eles destacam-se: Santos Estanislau, Paulo Hispácio, Demétrio Vasco de Toledo,Manoel Maroja Neto, Antônio Gonçalves Meira de Vasconcelos, - Padre Antonio Pereira de Albuquerque, Diogo Velho Cavalcante de Albuquerque (o Visconde de Cavalcanti), Francisco Xavier Júnior, Flávio Ferreira da Silva Maroja, José Júlio Lins da Nóbrega, José Vicente Meira, Jurisconsulto, senador da República, Albino Gonçalves Meira, Manoel Velloso Borges, Virgínio Veloso Borges, João José Maroja, Manuel Ferreira de Andrade, Pedro Marinho Falcão, Aguinaldo Veloso Borges, Flávio Ribeiro Coutinho, Adalberto Rainero Maroja, Oscar da Cunha Barreto, Geminiano Jurema, José Augusto de Brito, João de Deus Maurício, Antonio da Costta Silva, Isaías Alves da Costa, o “Zaia”, João Lourenço da Silva, Zezita Matos, Fernando Pilar, Virgínia Maria Peixoto Veloso Borges.

Mas o orgulho de Pilar é o seu filho mais ilustre, o escritor José Lins do Rego.

Nossa Cultura e nossa Sociedade

Pilar é grande detentora de cultura destacada no Estado e no próprio país. Inicialmente era conhecida nas redondezas pelas festas populares que realizava; entre as principais, destacam a Festa da Padroeira Nossa Senhora Del Pilar, a festa de Emancipação Política Municipal, natal, reveillon, carnaval e as festas juninas.
Pilar se destaca nas muitas manifestações culturais existentes. Entre elas, a lapinha, o cavalo-marinho, o bumba-meu-boi, o coco-de-roda, o a ciranda, a quadrilha, o cantador de viola e as figuras folclóricas.
Há anos, o município de Pilar destacava-se pelas vaquejadas, que eram realizadas em grandes pátios com curral, nas terras do Engenho Corredor ou na sede, na rua do Compra Fiado, hoje a Avenida Anísio Pereira Borges. Cavalos famosos e homens corajosos como o Sr. Augusto Bernardo e a família Lins se destacavam; além de um grande público, que sempre se faziam presentes à animadíssima festa.
Hoje, a prática deste esporte inexiste no nosso município.
Havia também disputadas partidas de futebol. O time que mais se destacava era o Modena, campeão diversas vezes em Pilar e em cidades vizinhas. Depois, surge o Santos Futebol Clube, seu principal rival.
O Estádio Municipal “O Vieirão” em dias de jogos ficava lotado de torcedores para ver Diu, Vavá e tantos outros defender a camisa de seu time.
Atualmente, o esporte em Pilar está representado pelas modalidades de futebol de campo, futebol de areia (beach soccer), futebol de salão (futsal), handebol, voleibol, atletismo e basquetebol.
Existem vários times que defendem a bandeira do nosso município e atletas que são conhecidos a nível regional e estadual, Fernando Gleber Matias da Silva (Fernando Pilar), no beach soccer e futebol de campo, Juliane Coelho (Seleção Paraibana de Handebol), Gil Pilar e Josival (Nen), representando o futebol e campo e de areia, os maratonistas Sérgio Gomes e Alessandra, entre outros.
Desde março de 1956, o Cinema de Zé Ribeiro, como era conhecido, destacou-se na diversão dos pilarenses. O primeiro filme aqui exibido foi o “Calibre 45”, com Randaph Scott. Os filmes eram trazidos para Pilar, de trem de distribuidoras de Recife e atraíam a comunidade, garantindo casa cheia. Esse cinema foi desativado no início da década de 70, por José Ribeiro de Medeiros, seu proprietário.

Nossos Símbolos Municipais

A Bandeira

A bandeira do nosso município foi instituída pela Lei 94 de 09 de novembro de 1987; foi justamente no período em que o município completava 229 anos de emancipação política. Esta bandeira tem as cores azuis e brancas, divididas em duas faixas iguais em sentido horizontais e no centro fica o brasão que tem uma forma de “U”. A idéia seria colocar todas as letras do nome da cidade, porém, existe apenas a letra “P” ao centro, bem estilizada. Ela fica contornada por duas canas de açúcar, tendo na parte superior uma coroa e a parte inferior a inscrição “14 de Setembro de 1758”, correspondente a data que a nossa cidade deixou de ser Vila e se emancipou politicamente.
Também é importante observar na bandeira as cores: o nosso azul, que representa o céu; também o branco, que nos traz o sonho de paz perseguida pelos nossos grandes heróis que tivemos no passado e também heróis do presente.

O Hino

O hino de Pilar foi oficializado pela Lei n.º 301 de 23 de Setembro de 2002, e, mesmo antes de ser oficializado, foi executado em vários eventos especiais na cidade. A sua primeira execução foi feita durante o aniversário de 240 anos de emancipação política deste município.

CANTEMOS A NOSSA TERRA
Letra: Antônio Costa.
Música: José Cosmo de Sousa.

I
Cantemos a nossa terra
Que tanta beleza encerra;
Ela tem encantos mil,
É um pedaço do Brasil!...

No solo paraibano
Tem uma cidade bela;
Cidade que tanto amamos,
Pequenina e singela.

Tens a natureza
Mais bela da região;
Pilar Deus com certeza
Te fez com perfeição.

ESTRIBILHO
Pilar estamos gratos!
A Deus, nosso Senhor;
Porque és nossa cidade,
És palco do nosso amor...

II
És pequena no tamanho
Mas teu seio é imenso em glória!
É tão curto o teu cantar
Mas estronda na história...

Aqui um olhar profundo
Te namorou Pedro II;
És conhecida até os confins
Nos romances de Zé Lins!

Pilar, terra amada;
Pilar, terra querida;
Pilar Deus te plantou
No Vale do Paraíba!...

ESTRIBILHO
Pilar estamos gratos...
A Deus, nosso Senhor;
Porque és nossa cidade,
És palco do nosso amor...


Os Selos municipais

O município de Pilar possui dois selos oficiais: o Brasão quando não está na bandeira, torna-se um dos nossos selos. O outro, o das Cidades Educadoras foi recebido município no ano de 1999, no período em que esta cidade foi aceita como membro da Associação das Cidades Educadoras. Ele traz uma mão, com as cores representando os continentes.
Essa mão lembra também a carência de todos os municípios de paz, e na palma da mão pode-se observar as linhas traçadas, representando as cidades do mundo.

Nossos Governantes Municipais do passado e do presente

O primeiro prefeito eleito de Pilar foi o Cel. José Lins Cavalcanti de Albuquerque, figura da mais alta projeção na vida política e econômica da localidade, responsável pela iluminação a querosene da Vila. Essa iluminação perdurou até a administração do Major João José Maroja, quando a cidade de Pilar foi beneficiada com a energia elétrica.
Outro pilarense que se destacou no governo municipal foi Aguinaldo Veloso Borges, grande benemérito da cidade e responsável pelo seu calçamento.
O Poder Executivo no decorrer da História do município de Pilar foi assim representado pelos seguintes prefeitos constitucionais: Cel. José Lins Cavalcanti de Albuquerque; Major Ambrósio Pereira, de 1929 a 1932; Major João José Maroja; Aguinaldo Veloso Borges, de 1947 a 1951; Ernesto Pereira de Oliveira, de 1951 a 1955; Jocelyn Veloso Borges, de 1955 a 1959; João Lins Vieira, de 1959 a 1963; Jocelyn Veloso Borges, de 1963 a 1969; José Augusto de Brito, de 1969 a 1973; Heretiano Costa Araújo, de 1973 a 1977; José Augusto de Brito, de 1978 a 1982; José Benício de Araújo Filho, de 1982 a 1988; Humberto Araújo de Alcântara, de 1989 a 1992; José Benício de Araújo Filho, de 1993 a 1996; Genival Rodrigues da Costa, de 1997 a 2000; José Benício de Araújo Filho, de 2001 a 2004. José Benício de Araújo Filho, de 2005 até os nossos dias.

Nosso turismo

Pilar se destaca entre as poucas existentes no interior da Paraíba, como uma cidade com raízes culturais muito fortes ligadas à História deste estado, com ações em favor da sua vocação turística, marco vivo de épocas significativas para a história política, econômica, social, cultural e religiosa, não apenas da Paraíba, mas do próprio país.
Nesta cidade é possível viajar no tempo dos engenhos, que fizeram encravar o período da civilização açucareira; ver de perto o cenário do Engenho Corredor, o fictício Engenho Santa Rosa dos romances de José Lins do Rego, e a própria cidade de Pilar que serviu de palco para os principais livros do chamado ciclo da cana de açúcar do escritor José Lins do Rego.
Além dos engenhos, atrativos com relevante valor histórico, cultural e literário, a cidade de Pilar oferece pelo menos dezesseis locais para visitação, fazendo-a receber turistas, pesquisadores e estudantes de vários recantos deste Estado, deste país e até de outros países, sensibilizados com os romances de Zé Lins.
Aqui, o turista é envolvido pela excelente gastronomia, entre outros, a galinha de capoeira à cabidela, buchada, picado de bode e de porco, mungunzá, peixe de água doce ao molho de coco. Mas se o turista preferir pratos leves pode-se optar pelos alimentos preparados com farinha de mandioca ou de milho. Entre eles, a tapioca com queijo, coco-seco e ainda leite de coco, beiju de mandioca feito com palha de bananeira e o doce de batata doce etc. Há também tradição em pamonhas, canjicas, bolos, pés-de-moleque, beiju de mandioca feito na palha da bananeira e o doce de batata doce.
Em Pilar o artesanato revela tradições. As paisagens, os monumentos e prédios da cidade são traduzidos por mãos habilidosas para a casca do cajá. As nossas fuxiqueiras desenvolvem seu fuxico com um diferencial. Ainda é possível encontramos uma diversidade de artesanatos entre eles trançados (cestas, porta-revistas, chapéus, ventarolas, balaios, peneiras, bolsas, dentre outros), cestarias, panela de barro, rede de pesca, jereré, crochê, tricô, pintura em porcelana e em tela, cerâmicas (potes, moringas, bules, tigelas, travessas, prato, panelas) etc.
Durante as suas festas mais significativas, a cidade se enche de visitantes interessados em se divertir à vontade nesta cidade tranqüila e muito hospitaleira.
A cidade de Pilar oferece os seguintes atrativos turísticos para visitação, de certa forma ligados à obra e vida do Escritor José Lins do Rego ou eternizados na história cultural, econômica, religiosa e social deste município tão promissor turisticamente: Engenho Corredor, Igreja Matriz de Nossa Senhora Del Pilar, Casa de Câmara e Cadeia(Fundação Menino De Engenho), Casa da Tia Naninha, Alto de Nossa Senhora da Conceição, Sobrado do Comendador Quincas Napoleão, Casa dos Jesuítas, Praça José Lins Do Rego (Antiga Praça João Pessoa), Rio Paraíba, Ponte Escritor José Lins do Rego, Estação Ferroviária, Casa dos Tropeiros, Trilha do Ouro e Remanescente dos Índios Cariris, Fazenda Recreio, Fazenda Independência, Trilha da Samambaia, Capelinha Divina Santa Cruz.

Nosso Título Internacional

Cidade Educadora

A Cidade Educadora é uma Associação Internacional, criada logo após as Olimpíadas de Barcelona, quando o Prefeito daquela cidade sentiu o desejo de congregar as cidades, haja vista que Barcelona havia recebido os jogos olímpicos e havia tido todo aquele intercâmbio entre elas, embora os países estivessem representados por seus atletas, mas estes pertenciam a uma daquelas cidades. Então, o prefeito teve a idéia de reuni-las para que os ideais, a princípio olímpicos, pudessem ser trabalhados. Depois, surgiu com a idéia de uma Associação de Cidades Educadoras.
É importante observar que a cidade é educadora em qualquer aspecto, seja na limpeza, na infra-estrutura, na administração, seja na saúde ou mesmo na parte formal de educação; porque a Associação congrega todas as cidades que tem essa visão do melhoramento do potencial de seu cidadão. A Associação foi instituída em 1991, começando por Barcelona e estendendo por toda Europa, chegando até o Brasil. No ano de 1999, Pilar teve o privilégio de ter sido a primeira cidade no Brasil a ser aceita como membro da Associação. Logo após Pilar, veio Porto Alegre e hoje fazem parte da Associação, 258 cidades ao redor do mundo.
Para uma cidade se integrar a esta Associação, a primeira providência é querer participar, devendo ela criar uma lei específica municipal, promulgada pelo Poder Executivo e aprovada pela Câmara, declarando que a mesma está ou deseja se integrar à Associação; segundo existe um formulário próprio, emitido pela Associação para a cidade interessada. Depois de apresentar esse formulário, a cidade precisa ser abonada por outra que já participa da Associação e que defenda sua candidatura para participar. Depois dessa etapa, são questionados pelo comitê central da Associação que avalia o preenchimento do formulário que dentre outros itens ele vai requerer a questão de educação, saúde, infra-estrutura, administração, cidadania, etc. Isso também resulta para a indicação para o Comitê Central que se reúne a cada dois anos. Na plenária da Associação, o nome da candidata é apresentado, e se não apresentar nenhuma objeção, é aceita como membro da Associação. “Segundo Linaldo de Sousa Guerra, vários fatores contribuíram para a integração do município de Pilar à Associação: Incremento de investimentos na área educativa, resultado da implantação do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério. Pilar, juntamente com outras cidades brasileiras saiu na frente nesse incremento, sendo uma das primeiras cidades da Paraíba a implantar o Plano de Cargos, Carreiras e Salários para o Magistério; ampliação da visão participativa, com parcerias em busca da plena cidadania, através da educação formal; transparência dos recursos, oriundos do Fundo; projetos na área cultural; projetos de resgate da história do município, já que o tema que estava sendo direcionado na Europa era “Fazendo o futuro, olhando o passado”. Isso abriu caminhos para que a cidade de Pilar fosse reconhecida como uma Cidade Educadora.”
A importância do título de Cidades Educadoras para Pilar é grandiosa. A Associação congrega cidades como Chicago, na América; como Jerusalém, a anfitriã Barcelona, importantes no contexto internacional. A cidade de Pilar está agregada a essas cidades co-irmãs, tendo a oportunidade de angariar, juntamente com elas, não apenas recursos financeiros, mas recursos de todas as óticas que possamos imaginar, como recursos humanos, administrativos, didáticos, econômicos, sociais, financeiros, de saúde; porque esta integração abre também portas dos organismos internacionais, que são agentes financiadores de ações básicas ao redor do mundo, constituindo numa janela que se abre para o município de Pilar.
PARABÉNS PILAR PELOS SEUS 249 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA!

7 de set. de 2007


Muitos brasileiros não sabem valorizar a grandeza em todos os aspectos do nosso querido País.
Navegando na net, encontrei este belíssimo texto do Arnaldo Jabor, que fala um pouco das grandezas do Brasil...
E que aprendamos a valorizá-lo!!!!!

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SOU MAIS BRASIL!
“Orgulho de ser brasileiro”


Estava para escrever esta coluna há alguns dias, quando aconteceu o trágico acidente em New York. Não pretendo ampliar muito o texto sobre isso, mas e se isso tivesse ocorrido no Brasil? Muitos diriam “tinha que ser no Brasil”, “só podia ser aqui” e mais algumas frases impatrióticas como se todo tipo de desgraça só acontecesse aqui. Falo e repito que nós vivemos em um país abençoado e que nossos problemas são perfeitamente solucionáveis. Não temos vulcões como na Itália, terremotos como no México, vendavais e tufões como nos Estados Unidos, terrorismo como no Oriente Médio (e agora também nos EUA), frio como no Canadá, calor como na Arábia Saudita. Nossos grupos separatistas são calmos e não atacam como o ETA ou o IRA.
Claro que um dos nossos maiores problemas é a cúpula de dirigentes nos três poderes. A corrupção que assolou o país do Oiapoque ao Chuí freou nossa economia e desenvolvimento. Mas é importante lembrar que os níveis de corrupção ainda são menores que os da Argentina, México, índia e Rússia, além de que esses números estão mudando e os responsáveis sendo punidos – nós tiramos um Presidente da República de seu posto e podemos fazer muito mais. Em primeiro lugar, é necessário que a nação brasileira tenha mais fé em sua terra natal - levante nossa bandeira verde-amarela e grite com patriotismo: sou mais Brasil. E isso não é só quando ganhamos no futebol, mas em quaisquer circunstâncias.
Ser mais Brasil é olhar não só para a seleção canarinho, mas também para o tênis, natação, iatismo, judô, vôlei, hipismo e atletismo e ver que temos potenciais esportistas não só no futebol. Além do idolatrado (pelo mundo todo) Ayrton Senna, sempre soubemos fazer pilotos de automobilismo como ninguém. Sou mais Brasil em turismo e nessa matéria somos campeões. Podemos não ter infra-estrutura dos megaparques dos Estados Unidos, mas temos beleza natural à vontade. Nossas praias são consideradas as mais bonitas do mundo e quando se está de fronte a Jericoaquara (CE), Itacaré (BA) ou Cachadaço (Ilha Grande-RJ) se percebe a razão disso. Temos um complexo de cataratas (do Iguaçu) que “dá banho” em Niágara Fallus na divisa do Canadá com Estados Unidos.
Não preciso dizer então da nossa biodiversidade e da maior floresta do mundo, sendo abraçada pelo maior complexo hídrico do planeta. Se você quer neve, vá para São Joaquim, quer ver sol, vá para Maceió. Quer mergulhar, vá para Fernando de Noronha, quer voar, vá para a tão linda cidade do Rio de Janeiro. Eu sou mais Brasil quando o assunto é o povo. Diga-se em que lugar se acha povo tão alegre, festeiro, hospitaleiro e criativo? E é também corajoso: o Brasil é o país mais empreendedor do mundo. A frieza dos povos europeus e asiáticos e a antipatia dos norte-americanos não são encontradas aqui nem por aproximação.
E há pouco falei de festa: o Brasil faz a maior festa tradicional da Terra – O Carnaval. Sou mais Brasil quando falamos de desenvolvimento. As empresas brasileiras detêm 6.890 certificados ISSO 9000 enquanto o México tem 300 e a Argentina tem 265. Em matéria de Internet, temos 446.444 hosts – quase o dobro do que a Argentina, Colômbia, Chile, Uruguai, Venezuela, Peru, Costa Rica, Equador juntos. Só a cidade de São Paulo tem mais usuários da Internet do que o continente africano inteiro. O “garfo” também é brasileiro. Quem não se delicia com a cozinha típica mineira, a apimentada cozinha baiana e o suculento churrasco gaúcho? Até a nossa pizza é melhor que a original italiana. São Paulo é considerado o maior pólo gastronômico da América Latina e segundo maior do mundo.
E eu sou mais Brasil cantando, dançando e criando. Nossos publicitários ganham quase todos os prêmios internacionais em criatividade, nosso cinema vem ganhando prospecção no exterior cada vez maior. Grupos nacionais de diferentes estilos - do axé ao heavy metal – fazem sucesso na Europa, Japão e América Latina. E o que é pouco divulgado: nós temos o melhor bailarino do mundo – Thiago Soares – comparando-se a Mikhail Baryshnikov. E se “eles” têm o melhor cinema, nós temos as melhores novelas.
Pode parecer alfinetada, mas sou mais Brasil nas eleições... 100 milhões de votos apurados honestamente em 24 horas. Quanto tempo levou mesmo nos Estados Unidos? É claro que deixei muita, mas muita coisa, de lado, pois meu espaço aqui é pequeno para a imensidão do Brasil. Para quem concorda, vale a pena assistir ao programa Via Brasil, na Globo News (Net), e ver como o Brasil é cheio de soluções e fatores de orgulho.
Nós temos muito que aprender e melhorar nesse país, mas com toda a certeza e patriotismo temos muito a nos vangloriar de nossa Pátria Amada e Idolatrada. Por tudo isso e por muito mais, sou mais Brasil!


(JABOR, Arnaldo, 5 nov, 2001)
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Após essas belíssimas palavras de Arnaldo Jabor, hoje Brasil, só poderia te desejar...
FELIZ DIA DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

31 de ago. de 2007

18 de ago. de 2007

Siga em frente!!


Continue em frente!

Às vezes o caminhar é lento, mas o importante é não parar.
Mesmo um pequeno progresso é um avanço na direção certa.
E qualquer um é capaz de fazer um pequeno progresso.

Se você não pode conquistar algo importante hoje, conquiste algo menor. Pequenos riachos se transformam em rios poderosos.

Continue em frente. O que de manhã parecia fora de alcance, pode ficar mais próximo à tarde se você continuar em frente.

O tempo que usar trabalhando com paixão e intensidade aproximara você do seu objetivo.

É bem mais difícil começar de novo se você pára completamente. Então, continue em frente. Não desperdice a chance que você mesmo criou.

Existe algo que pode ser feito agora mesmo, ainda hoje. Pode não ser muito, mas fará com que continue no jogo.

Caminhe rápido enquanto puder Caminhe lentamente quando for preciso.
Mas, seja o que for, continue andando.

13 de ago. de 2007

Precisamos...


Há!, como é complicado o ser humano. Você tenta conquistá-lo de todas as maneiras que estão ao seu alcance. Ajuda, agracia, tenta... se desilude.
Esse ser humano é egoísta, imaturo, preconceituoso, mostruoso.
Não sabe e nem aprende valorizar os mais frágeis sentimentos. É por isso, que não nos encontramos diante de tanta divergência em todos os sentidos.
Precisamos urgentemente de ombros amigos de verdade, sem que olhem primeiramente para os nossos pertences, deixando-nos reduzidos ao nada. E a pessoa humana, não vale mais? Onde estão os princípios da humanidade. Chega de interesse, de falsidade, de egoísmo, de preconceito.
Estamos a procura de pessoas que sabe valorizar o ser humano, que ajude, que seja companheiro nas alegrias, como também nas horas tristes, principalmente!

27 de jul. de 2007

PROCURA-SE

Mais gente para trabalhar e menos gente para criticar.
Mais gente que faz e menos gente que fala.
Mais gente para dizer que vai dar certo
E menos gente para dizer que é impossível.
Mais gente para inspirar o outro
e menos gente para jogar baldes de água fria.
Mais gente para se envolver nos problemas e menos gente para ficar sentada à beira do caminho.
Mais gente para indicar o que é certo
E menos gente para mostrar o que está errado.
Mais gente para acender uma luz
E menos gente para amaldiçoar a escuridão.


(Autor desconhecido)

CORRER RISCOS

Rir é correr risco de parecer tolo.
Chorar é correr risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr risco de se envolver.
Expor seus sentimentos é correr risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e idéias diante da multidão é correr risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não sabem nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas eles não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.
Somente a pessoa que corre risco, é livre!


Sêneca (orador romano)